Há algum tempo minha amiga Re Barros me ensinou uma receita fácil, rápida e saborosa de fazer na panela wok.
Eu tinha acabado de comprar meu wok e não fazia a mínima idéia do que cozinhar nele. Comprei por impulso. Achava bonito aqueles chefs preparando comida nele.
Depois acabei descobrindo que o wok é um utensílio básico da culinária asiática. Tem a forma de uma meia esfera (metálica ou cerâmica), munida de duas alças ou de um cabo. Uma característica do wok é ser comumente revestido internamente de uma camada de carbono praticamente puro, obtido a partir da aplicação de óleo vegetal e posterior aquecimento extremo, o que lhe confere resistência a oxidação e não aderência dos alimentos a serem nele cozidos.
Alguns woks tem o fundo plano, dando-lhe uma forma semelhante à de uma frigideira.
E seu formato (fundo côncavo), faz com que os alimentos não fiquem espalhados no fundo da panela chata, pois você deverá mexê-los sempre ou até adicionar algum líquido. Além disso, o preparo dos alimentos nesta panela é muito rápido, conservando assim as propriedades dos alimentos.
Comentei com a Re sobre minha nova aquisição e ela me passou essa receita de legumes com carne ou frango.
Fiz e adorei.
Ontem repeti. Claro, que antes, liguei pra Re e pedi de novo a receita.
Anotem aí:
Aqueça a panela. E coloque 1 pingo de óleo;
Refogue 1 dente de alho amassado;
Coloque a carne picadinha (como a de estrognofe). Mas antes você deve deixá-la descansando em 1 clara de ovo com 1 colher de shoyo;
Quando a carne estiver selada (vermelhinha), inclua legumes picados. Eu uso aqueles cortados, vendidos no supermercado / sacolão, próprios para o preparo de yakisoba;
Deixe os legumes cozinhar. Para tanto tampe a panela. Uma dica: se você pretende comprar um wok, procure os que têm tampa;
Os legumes vão cozinhar com seu próprio vapor. Acrescente então 1 xícara de caldo de carne, 2 colheres de shoyo e 1 colher de maisena dissolvida em 1 xícara de água;
Mexa e deixe cozinhar por mais uns instantes;
Pronto. Desligue o fogão e sirva. Ah mais uma coisa, se você gostar, cozinhe 1 pacote de miojo e junte ao prato, fica como um yakisoba.
Uma comida bem saborosa e fácil de preparar.
Passei 30 anos comendo miojo, sanduíche e bolacha Bono quando dava fome e não tinha nenhuma comida pronta. Depois dos 30 e de me casar com um comilão e entusiasta, comecei a surfar na cozinha e não é que deu certo! No paralelo, passei a frequentar mais restaurantes, de diferentes especialidades e nacionalidades. Experimentei novos gostos e sabores e aqui vou dividi-los com vocês.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Comida Nordestina
Neste sábado nos deu uma vontade enorme de comer as delícias nordestinas.
Eu me lembrei do tempo em que morava em Recife. Embora eu fosse muito criança, dos 3 aos 7 anos, tenho certeza que vem de lá a minha paixão por carne de sol, macaxeira, manteiga de garrafa.
E o Gu se lembrou de um sábado, que ele quer esquecer por outros motivos, quando eu o apresentei a esta comida.
Pesquisei no aplicativo da Época Restaurantes e achei um que me pareceu bem interessante: Mocotó.
Entrei no site e apesar de não ter a menor idéia do bairro onde está localizado, Vl. Medeiros, o cardápio, a tradição - desde 1974 -, nos fizeram querer desbravar a Zona Norte.
E lá fomos nós, eu, Gu e minha mãe. Apesar de distante de casa, é bem fácil de chegar. Mas difícil de entrar. Eram 20h e tinha espera de 1 hora.
Nossa fome era enorme, como se de fato estivessemos chegando do NE, depois de 4 dias de viagem de ônibus, e não esperamos.
Mas a vontade de comer carne de sol e seus apetrechos ainda persistia. Nos lembramos, então, do restaurante Feijão de Corda atrás do Cemitério de Congonhas. E lá fomos nós.
Pedimos um prato com Feijão de corda, macaxeira e carne de sol. E um cabrito com feijão de corda. Ambas estavam uma delícia.
As carnes bem macias e suculentas ficavam ainda melhores com a manteiga de garrafa que despejavamos por cima de tudo.
Não posso dizer que é uma comida leve mas certamente, é uma das mais saborosas do nosso país.
domingo, 3 de outubro de 2010
Presentes de Cozinha
A medida em que eu cozinho, descubro que não tenho quase nenhum apetrecho para isso.
Na verdade existe utensílio pra tudo. É descascador de azeitona, de legumes, espremedor de alho, pincel pra isso e pra aquilo, panela de ferro, wok, de barro, colher de paú, coadores, funil...
E tudo tem serventia. Sem eles a vida na cozinha fica bem mais difícil e demorada.
Bendita UD!!! Feira de Utilidades Domésticas!
Vocês se lembram da UD?
Não sei se ela ainda existe. Na internet, o último registro que achei foi da feira de 2004. Era a 53 edição.
Eu ia muita na minha infância. Meu pai trabalhava na Metalfrio, empresa de refrigeradores, e ir à feira era tradição.
Naquela época, quando eu tinha uns 3, 4, 5, 6 anos, não fazia a mínima idéia que um dia eu iria cozinhar, mas já gostava de ver todos aqueles apetrechos para os quais eu não dava nenhuma serventia. Gostava também porque era a minha chance de comer Favo Holandes (nada a ver, ne?).
Depois dos 10 anos nunca mais voltei lá.
Hoje em dia nem sei se a feira existe mas me divirto visitando as lojas.
No meu aniversário deste ano ganhei dois presentes culinários.
Um conjunto de facas, do Gu. E um livro do Otávio.
O conjunto de facas tem 6 tipos:
Faca do chef - Ideal para destrinchar, cortar cebolas, cortar carnes, picar temperos;
Faca de pão - Própria para cortar pães;
Faca para Desossar - é usada para desossar pequenos animais e filetar peixes;
Faca de carne - ideal para cortar carnes;
Faca de frutas e legumes - Própria para cortar e descascar frutas e legumes;
Faca de serra
As facas vêm num suporte de madeira e eu acabei de descobrir que assim evitamos que percam o fio. Aliás, se alguém quiser me dar um presente, pode me dar um amolador de facas...
O Otávio me deu o livro Todas as Técnicas Culinárias, Le Cordon Bleu.
A Cordon Bleu é a mais renomada instituição de ensino dedicada a culinária de alto nível. Oriunda da França, está presente, também, em outros países.
O livro traz dicas básicas e imperdíveis, coisas que todo chef que se preze deve saber, como cortas carnes, preparar molhos, cortar legumes etc.
Com estes presentes minha cozinha ficou mais completa e eu poderei aperfeiçoar meus pratos.
Obrigada Gu e Tá.
Celebração à francesa
Dia 27 de setembro é meu aniversário.
E nesse ano, além da comemoração antecipada com a família, resolvi sair com o Gu para jantar.
Estava uma noite chuvosa e fria, típica de todos os 27 de setembro que passei em São Paulo. Não me lembro, embora faça aniversário no início da primavera, de uma noite de calor, dos meus amigos, nas comemorações, vestindo roupas típicas da estação. Me lembro sim, de todo mundo encapuzado, de garoa fria e gelada.
Nos restava, então, ir a um restaurante aconchegante, onde pudéssemos provar boa comida.
Escolhemos o ICI Bistrô. Adoro a atmosfera francesa e achei que este seria o cenário perfeito para a comemoração.
Lá fomos nós para Higienópolis, r. Pará, 36.
O lugar, de fato, lembra os bistros parisienses. Lousa com o cardápio na parede, mesas pequenas e próximas e um cardápio bem enxuto.
Tive dúvidas se comia o Moules com fritas ou o Cassoulet.
Para quem não sabe, Moules é um típico prato belga, muito apreciado na França. São mexilhões cozidos em molho (existem vários) e servidos acompanhados por batata frita.
Provei este prato pela primeira vez em Paris. Como adoro frutos do mar, meu sogro me indicou o restaurante Leon de Bruxelas e lá fui eu provar esta delícia. O restaurante tem como prato principal Moules. Lá você encontra os mexilhões cozidos em diversos molhos como roquefort, molho de tomate. Recomendo fortemente! Se você for a Paris não perca esta oportunidade. Veja aqui mais informações.
Mas escolhi o Cassoulet. Quando estive em Paris, em junho, fui a um restaurante indicado pelo Daniel para provar este prato mas o garçon, com um olhar bem despresivo, me disse que era verão e este prato não era servido nesta época.
Mas, dia 27 de setembro está na primavera, era uma noite fria, então, eu tinha uma boa oportunidade de prová-lo.
Bingo! Adorei a escolha. O Cassoulet veio servido numa mini Le Creuset com um belo e tenro pato em cima. O Cassoulet é feito com feijão branco,confit de pato e linguiça de porco. Pra mim, é uma feijoada francesa. Uma delícia!!!
O Gu comeu a FRALDINHA Bèarnaise com fritas (bem fininhas). Eu mesma não gostei do prato e ele, apesar de ter gostado, saiu com a sensação que poderia ter pedido outro, mais exótico.
Ah, me esqueci da deliciosa entrada que pedimos: Coxinhas de Rã.
E para sobremesa, o delicioso Profiteroles.
A comida estava muito boa e a noite foi deliciosa.
Recomendo o restaurante, embora seja um pouco salgado. Mas era meu aniversário, e eu mereço.
E nesse ano, além da comemoração antecipada com a família, resolvi sair com o Gu para jantar.
Estava uma noite chuvosa e fria, típica de todos os 27 de setembro que passei em São Paulo. Não me lembro, embora faça aniversário no início da primavera, de uma noite de calor, dos meus amigos, nas comemorações, vestindo roupas típicas da estação. Me lembro sim, de todo mundo encapuzado, de garoa fria e gelada.
Nos restava, então, ir a um restaurante aconchegante, onde pudéssemos provar boa comida.
Escolhemos o ICI Bistrô. Adoro a atmosfera francesa e achei que este seria o cenário perfeito para a comemoração.
Lá fomos nós para Higienópolis, r. Pará, 36.
O lugar, de fato, lembra os bistros parisienses. Lousa com o cardápio na parede, mesas pequenas e próximas e um cardápio bem enxuto.
Tive dúvidas se comia o Moules com fritas ou o Cassoulet.
Para quem não sabe, Moules é um típico prato belga, muito apreciado na França. São mexilhões cozidos em molho (existem vários) e servidos acompanhados por batata frita.
Provei este prato pela primeira vez em Paris. Como adoro frutos do mar, meu sogro me indicou o restaurante Leon de Bruxelas e lá fui eu provar esta delícia. O restaurante tem como prato principal Moules. Lá você encontra os mexilhões cozidos em diversos molhos como roquefort, molho de tomate. Recomendo fortemente! Se você for a Paris não perca esta oportunidade. Veja aqui mais informações.
Mas escolhi o Cassoulet. Quando estive em Paris, em junho, fui a um restaurante indicado pelo Daniel para provar este prato mas o garçon, com um olhar bem despresivo, me disse que era verão e este prato não era servido nesta época.
Mas, dia 27 de setembro está na primavera, era uma noite fria, então, eu tinha uma boa oportunidade de prová-lo.
Bingo! Adorei a escolha. O Cassoulet veio servido numa mini Le Creuset com um belo e tenro pato em cima. O Cassoulet é feito com feijão branco,confit de pato e linguiça de porco. Pra mim, é uma feijoada francesa. Uma delícia!!!
O Gu comeu a FRALDINHA Bèarnaise com fritas (bem fininhas). Eu mesma não gostei do prato e ele, apesar de ter gostado, saiu com a sensação que poderia ter pedido outro, mais exótico.
Ah, me esqueci da deliciosa entrada que pedimos: Coxinhas de Rã.
E para sobremesa, o delicioso Profiteroles.
A comida estava muito boa e a noite foi deliciosa.
Recomendo o restaurante, embora seja um pouco salgado. Mas era meu aniversário, e eu mereço.
Assinar:
Postagens (Atom)